Cooperação interorganizacional e inovação nas micro e pequenas empresas do Rio Grande do Sul : um estudo qualitativo

Abstract

Las micro y pequeñas empresas (MyPE) juegan un papel clave en la generación de empleo e ingresos, lo que los califica como instrumentos que inducen el desarrollo económico. Insertas en mercados cada vez más competitivos y globalizados, las empresas de micro y pequeño tamaño dependen cada vez más de la formación tecnológica y de la generación de innovaciones para asegurar su supervivencia y éxito. Este estudio tiene como objetivo analizar cualitativamente la cooperación interorganizacional y la innovación en micro y pequeñas empresas en Rio Grande do Sul, a partir de la percepción de especialistas, académicos, profesionales y directivos. La perspectiva teórica incluye estudios sobre la cooperación interorganizacional y la innovación en el contexto de las MyPE. De acuerdo a resultados de esta investigación, las relaciones cooperativas tienen la capacidad de facilitar la realización de acciones conjuntas y la transacción de recursos para el logro de objetivos organizaciones y soluciones a las necesidades de las MyPE. Expertos académicos y los empresarios, en la mayoría de las categorías encuestadas, no difieren mucho en sus opiniones. Sin embargo, en general, sus opiniones son complementarias, ya que los académicos son dentro de las universidades y profesionales en entidades de clase y empresarios son los gestores de estos procesos de cooperación e innovación. Con respecto a principales factores positivos externos, para la mayoría de los empresarios estos son FINEP, el CNPq, SEBRAE, organismos que fomentan la innovación en el país. La flexibilidad es un característica muy importante de las micro y pequeñas empresas para el proceso de innovación. Las MyPE están preparadas para enfrentar los cambios y transformaciones existentes, fortaleciendo así su capacidad para responder a estos desafíos empresariales. En este sentido, parece que la cooperación empresarial y sus relaciones pueden constituir un mecanismo básico para que las pequeñas empresas sean competitivas y sobrevivan en el futuro.

As micro e pequenas empresas (MPEs) desempenham um papel fundamental na geração de emprego e renda, o que as credencia como instrumentos indutores do desenvolvimento econômico. Inseridas em mercados cada vez mais competitivos e globalizados, as empresas de micro e pequeno porte dependem cada vez mais da capacitação tecnológica e da geração de inovações para garantir a sua sobrevivência e o seu sucesso. Este estudo tem como objetivo analisar qualitativamente a cooperação interorganizacional e a inovação em micro e pequenas empresas do Rio Grande do Sul, com base na percepção de especialistas, acadêmicos, profissionais e gestores. A perspectiva teórica contempla estudos sobre a cooperação interorganizacional e a inovação no contexto das MPEs. De acordo com os resultados desta pesquisa, as relações de cooperação têm a capacidade de facilitar a realização de ações conjuntas e a transação de recursos para alcançar objetivos organizacionais e as soluções das necessidades para as MPEs. Os especialistas acadêmicos e os empresários, na maioria das categorias pesquisadas, não diferem muito em suas opiniões. Porém, de modo geral, as suas opiniões são complementares, já que os acadêmicos estão dentro de universidades e os profissionais em entidades de classe e os empresários são os gestores destes processos envolvendo tanto a cooperação como a inovação. Com relação aos principais fatores positivos externos, para a maioria dos empresários estes são a FINEP, o CNPq, o SEBRAE, órgãos que patrocinam a inovação no país. A flexibilidade é uma característica muito importante das micro e pequenas empresas para o processo da inovação. A inovação pode ser favorecida pela cooperação, o que pode ser desenvolvido para que as MPEs estejam preparadas para enfrentar as mudanças e as transformações existentes e, desse modo, fortalecerem as suas capacidades de resposta a esses desafios empresariais. Neste sentido, constata-se que a cooperação empresarial e suas relações, podem constituir um mecanismo básico para que as empresas de pequena dimensão possam ser competitivas e sobreviver no futuro.