Consequências da morte materna nos órfãos de até 15 anos de idade na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul – Brasil

Abstract

Estudo transversal de metodologia mista. Bancos de dados de vigilância foram revisados epidemiológica de morte materna, mortalidade por nascidos vivos e RG. Houve 90 casos de morte materna (MM) por todas as causas, destes 75 haviam deixado pelo menos um filho vivo quando ocorreu o óbito. Foram entrevistados quatorze órfãos e nove cuidadores. Medições antropométricas foram feitas e dinâmicas sensíveis à criatividade foram aplicadas aos órfãos. A percepção de saúde dos cuidadores foi avaliada por meio do questionário CHQ-PF50. Foi utilizada estatística descritiva. Os dados qualitativos foram analisados ​​com o programa Voyant Tools. Os 75MM deixaram 179 órfãos, 61 deles recém-nascidos. Sete órfãos morreram após o MM. 43% dos órfãos estavam acima do peso. O número de órfãos por família varia de um a oito. 8/9 eram cuidadores, sendo cinco avós. Menores mudam de casa após o MM, 4/14 se autopercebem doentes, alguns relataram sentir raiva. O MM teve consequências imediatas como a morte do filho; e mediar problemas de saúde mental e nutricional em órfãos. É necessário desenvolver um sistema de identificação, acompanhamento e cuidados interdisciplinares para órfãos após morte materna.

Estudio transversal de metodología mixta. Fueron revisadas bases de datos de la vigilancia epidemiológica de muerte materna, de nacido-vivo y de mortalidad de RG. Hubo 90 casos de muerte materna (MM) por todas las causas, de éstas 75 habían dejado al menos un hijo vivo cuando ocurrió la muerte. Fueron entrevistados 14 huérfanos y nueve cuidadores. Se realizaron mediciones antropométricas y se aplicó la dinámica creativa–sensible en los huérfanos. La percepción de salud de los cuidadores fue evaluada con el cuestionario CHQ-PF50. Se usó estadística descriptiva. Los datos cualitativos fueron analizados con el programa Voyant tools. Las 75 MM dejaron 179 huérfanos, 61 de ellos neonatos. Siete huérfanos fallecieron posterior a la MM. 43% de los huérfanos tenía sobrepeso. El número de huérfanos por familia varia de uno a ocho. 8/9 eran cuidadoras, cinco de ellas era la abuela. Los menores transitan de una casa a otra después de la MM, 4/14 se autoperciben enfermos, algunos relataron sentir rabia. La MM tuvo consecuencias inmediatas como la muerte del hijo; y mediatas como problemas de salud mental, nutricional en los huérfanos. Es necesario desarrollar un sistema de identificación, seguimiento y cuidado interdisciplinario a los huérfanos posterior a la muerte materna.