Influência da estrutura da copa sobre a distribuição e composição de epífitas vasculares de grande porte no extremo norte da Amazônia

Abstract

Epifitas vasculares tienen una contribución importante en la biodiversidad en ambientes tropicales donde la información sobre su establecimiento, distribución y ecología es aún poco conocida. El objetivo fue analizar si la forma de las copas de los árboles hospederos tienen influencia sobre las epifitas vasculares. Fueron registrados individuos de epifitas vasculares con altura mayor a 10 cm en 124 árboles, en diferentes rangos de DAP, distribuidas en 20 parcelas en un área de 25km2 de bosque de tierra firme. Gradientes de volumen, profundidad: ancho y distancia (5 estratos) fueron utilizados como predictores de abundancia, riqueza y composición de epifitas. Encontrados 800 individuos de 49 especies y 11 familias de epifitas. Grupos más abundantes fueron Cyclanthaceae, Araceae, Bromeliaceae y Pteridophytas. Las regresiones de los modelos lineales mostraron que riqueza y abundancia de las epifitas aumentan en copas voluminosas y menos profundas, y en estratos próximos a la base de copa. El volumen y la forma de la copa afectaron la composición de epifitas. Especies de sustitución de especies fueron mas importantes en relación a las de anidamiento para la diversidad Beta. Los resultados sugieren que la estructura de la copa puede ser una herramienta para estimar asambleas y distribución de epifitas.

Organismos dependentes estruturais como epífitas vasculares tem uma contribuição importante na biodiversidade sobre tudo em ambientes neotropicais, onde a informação sobre o seu estabelecimento, distribuição, e ecologia é ainda pouco conhecida. O objetivo principal deste estudo foi analisar se a forma da copa das árvores hospedeiras têm influência nas epífitas vasculares, tanto em relação à distribuição interna como nos componentes da sua diversidade no extremo nordeste da Amazônia, Brasil. Foram registrados indivíduos de epífitas vasculares com altura maior que 10cm em 124 árvores, em diferentes faixas de DBH, distribuídas em 20 parcelas em uma área de 25km2 de floresta de terra firme. Os gradientes de volume, profundidade: largura e distancia (5 estratos) foram utilizados como preditores de abundância, riqueza e composição de epífitas. Foram encontrados 800 indivíduos de 49 espécies e 11 famílias de epífitas. Os grupos mais abundantes encontrados foram Cyclanthacea, Araceae, Bromeliaceae e Pteridophytas. As regressões dos modelos lineares mostraram que a riqueza e a abundância das epífitas aumentam em copas volumosas e menos profundas, e em estratos próximos à base da copa. O volume e a forma da copa afetaram a composição das epífitas. Espécies de substituição foram mais importantes em relação às de aninhamento para a beta diversidade, apesar de aninhamento ter um papel significativo na diversidade beta de Bromeliaceae. Os resultados sugerem que a estrutura da copa pode ser uma ferramenta para estimar assembléias e distribuição de epífitas, e que o tempo de estabelecimento é mais importante que a disponibilidade de substrato na distribuição interna, devido a sua maior incidência próxima à base da copa.